O tempo vai passando e nós vamos
cansando...Cansando de fingir que não sente, que não se importa, fingindo ser o
que não somos.
É todo dia um pouco aqui, outro
pouco ali e quando olhamos pra trás foram-se dias, semanas, meses fingindo ser
um mundo despretensioso irreal, guiados pelo texto de um autor desconhecido,
escrito por uma sociedade com critérios irreais para nosso mundo.
Fingimos ser muro quando queremos
ser jardim, fingimos ser gelo quando queremos ser fogo, fingimos ser areia
quando queremos ser oceano, fingimos aceitar as circunstâncias achando ser
assim o melhor.
Passa o tempo e o que você
ganhou? Experiência em artes cênicas? Alguns dias iguais, sem emoção e sem
tempestade? Até quando você vai levar tudo isso pra aprender que uma tempestade
às vezes faz bem? Ela limpa, varre tudo que tá fraco em nós, joga fora e faz
redemoinho só com o que não precisa ficar. Depois que passa, permanece o essencial,
reconstruído mais forte! Porém, você só sentirá a força de ser real depois de
ter coragem e se jogar no meio do redemoinho, olhos fechados e cabeça livre, arrisca,
faz diferente, para de fingir...
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