20 janeiro 2014

Adolescer

Essa época de fim e começo de ano me faz pensar com frequência quem eu era, quem sou, e quem quero ser. Sobre a terceira opção ainda não tenho certeza, apesar dos quase 24 anos ainda sou bem multipolar em decisões relacionadas ao que vou ser exatamente, ainda quero ser muito.

Mas, sobre quem fui e quem sou -ah! disso eu sei. Aliás, isso não é grande coisa pra muita gente, mas olhar pra mim e ver o que mudou e o que mudei, é bom. Vejo as fotos de uns 2 anos atrás (nem vou muito longe) e vejo uma menina meio perdida, queria ser muita coisa, porém espelhada em pessoas erradas na maioria do tempo. Domava palavras para se encaixar em um grupo, não jogava ao vento todas suas vontades para não assustar os que de fora a olhavam, carregava-se de maquiagens e saltos altos pra tentar ficar o mais próximo do padrão de beleza.

Hoje sou bastante o que quero, não totalmente, mas o que posso. Não tenho mais tantos calos nos pés, vou pra balada com muita segurança montada em uma rasteirinha, cabelos ao vento, e no rosto o que for mais prático e leve. Sentimentos, palavras e vontades pulam de mim, sem medo se vão gostar, afinal um dia ou outro esbarro em alguém que ache graça dessas loucuras que saltitam em um coração ansioso pelo amanhã.


E o que levo comigo depois de cada novela do que fui e do que sou é a enorme vontade de continuar sendo mais, continuar amadurecendo, às vezes em caminhos pouco tortos, enviesados, mas com um coração pulsando uma alma em busca da felicidade diária.

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