Vivemos com uma mania de
racionalizar relações e sentimentos extraordinariamente curiosa, queremos dar
nomes aos bois, rotular sentimentos como produtos que compramos no supermercado,
queremos atribuir tabela nutricional ao amor!
Sempre questionei essa história de ficantes, namorados, noivos, casados... Já namorei um ano e não vivi metade do sentimento que borbulhou dentro de mim em uma única noite com outra pessoa, esta a qual não foi nada minha, segundo os rótulos da sociedade. Essa mania de ficar colocando carroça na frente dos bois, dando nome ao sentimento, e exigindo da outra pessoa algo que nossa cabeça impõe é o maior final infeliz de todos os tempos.
Sempre questionei essa história de ficantes, namorados, noivos, casados... Já namorei um ano e não vivi metade do sentimento que borbulhou dentro de mim em uma única noite com outra pessoa, esta a qual não foi nada minha, segundo os rótulos da sociedade. Essa mania de ficar colocando carroça na frente dos bois, dando nome ao sentimento, e exigindo da outra pessoa algo que nossa cabeça impõe é o maior final infeliz de todos os tempos.
Mas daí vem o cara e me diz: “tá e quando eu for falar com terceiros sobre
ela?” fala o nome dela, e se mesmo assim não perceberem quem é ela através
das tuas palavras, teu brilho no olho ou teu sorriso e te questionarem “o que ela é tua?” responde com a mente
aberta “ela é quem me faz bem”, pronto, precisou dar algum rótulo?
Por uma sociedade menos
moralista, menos rotulada e menos falsa. Por um mundo com mais brincadeiras de
casinha e menos casamentos pomposos. Tudo por um alguém que faça bem, e não com
bens. Por camas com mais sentimentos e menos pensamentos. Por beijos
irracionais, abraços calorosos e pessoas leves.
E não, amor não é pra sempre, é
enquanto durar, e pra mim, já está ótimo!
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