Quando você causou a lágrima, ele
secou, quando você abraçou o corpo alheio, ele abraçou o meu. Quando você achou
que seus braços seriam o único caminho, os dele eram maiores, mais gostosos,
mais quentes, e mais livres. Quando você achou que o único beijo era o seu, o dele
era na testa – respeitoso, na bochecha – carinhoso, no resto – confortavelmente
apetitoso.
Quando você achou que meu coração
batia por ti, descobri que ele batia por mim. E quando eu menos o esperava –
aquele que fez dos teus erros, grandiosos acertos – chegou e confortou com
calor humano o meu coração, enquanto o teu permanecia gélido, inconsequente e
distante.
Quando a sua risada era idiota e
sem sentido, ele fazia-me rir. Quando você achava que ganhava o mundo, ele
ganhava o teu mundo – eu –. Só não me questione quando o final feliz não for
nosso, e sim meu.
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